Estamos no Tempo Comum. Saiba mais sobre este período litúrgico
A figura acima nos dá uma ideia clara de como celebramos este Tempo ao longo do ano na Liturgia. Tendo já passado os tempos do Advento e do Natal, entramos agora no 1º Período do Tempo Comum que vai da segunda-feira após a Festa do Batismo do Senhor até a terça-feira de Carnaval, onde celebramos o início da pregação de Jesus no meio do seu povo.
No dia seguinte, se inicia o Tempo da Quaresma com a celebração das Cinzas. Segue-se o Tempo Pascal até Pentecostes. Na segunda-feira após Pentecostes, tem início o 2º período do Tempo Comum, onde revivemos tudo o que Jesus fez e viveu para nos salvar. Este período vai até o sábado que antecede o 1º Domingo do Advento.
Solenidades do Senhor que ocorrem no Tempo Comum
Santíssima Trindade, após o Domingo de Pentecostes
Santíssimo Corpo e Sangue de Jesus (Corpus Christi), quinta-feira após a Santíssima Trindade.
Sagrado Coração de Jesus, 2ª sexta-feira após Corpus Christi
Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, último domingo antes do Advento.
Confira a liturgia do 2º Domingo do tempo comum
Campanha da Fraternidade
A Campanha da Fraternidade nasceu por iniciativa de Dom Eugênio de Araújo Sales, em Nísia Floresta, Arquidiocese de Natal, RN, como expressão da caridade e da solidariedade em favor da dignidade da pessoa humana, dos filhos e filhas de Deus.
Assumida pelas Igrejas Particulares da Igreja no Brasil, a Campanha da Fraternidade tornou-se expressão de comunhão, conversão e partilha. Comunhão na busca de construir uma verdadeira fraternidade; conversão na tentativa de deixar-se transformar pela vida fecundada pelo Evangelho; partilha como visibilização do Reino de Deus que recorda a ação da fé, o esforço do amor, a constância na esperança em Cristo Jesus (Cf. 1Ts 1,3).
A Campanha da Fraternidade tem hoje os seguintes objetivos permanentes:
1 – Despertar o espírito comunitário e cristão no povo de Deus, comprometendo, em particular, os cristãos na busca do bem comum;
2 – Educar para a vida em fraternidade, a partir da justiça e do amor, exigência central do Evangelho;
3 – Renovar a consciência da responsabilidade de todos pela ação da Igreja na evangelização, na promoção humana, em vista de uma sociedade justa e solidária (todos devem evangelizar e todos devem sustentar a ação evangelizadora e libertadora da Igreja)”.
A coleta da Campanha realizada como um dos gestos concretos de conversão quaresmal tem realizado um bem imenso no cuidado para com os pobres.
Ao percorrermos o itinerário da Campanha que nossos irmãos nos prepararam, possamos continuar seguindo Cristo, caminho, verdade e vida (Cf. Jo 14,6).